domingo, 7 de outubro de 2012


Processo de consulta prévia à escolha da nova Direção do CCJ/UFSC ( Portaria 020/CCJ/2012)


CHAPA 2 - TRAVESSIA
Diretora: Vera Regina Pereira de Andrade
Vice-diretor: Edmundo Lima de Arruda Júnior



UM PROJETO DE TRAVESSIA  PARA A ACADEMIA


“É o tempo da travessia e, se não ousamos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. (Fernando Pessoa)


A Chapa 2 - Travessia, foi constituída com o espírito republicano do diálogo de idéias e alternância no poder para aperfeiçoamento institucional das estruturas acadêmicas e administrativas envolvendo professores, técnico-administrativos e alunos. Ao assumir o desafio e a responsabilidade de construir um projeto de gestão do CCJ para os próximos 4 anos, que o valorize como bem e espaço público, eticamente conduzido, academicamente qualificado e socialmente funcionalizado, o faz partindo dos seguintes elementos de análise:
- Necessidade de uma leitura atenta e cuidadosa do atual contexto e da complexidade de questões envolvidas na construção de um projeto de gestão para o CCJ, na qual o saber e a experiência acumulados no próprio Centro tem um papel fundamental;
- Importância de apresentar um projeto de gestão “processual”, em permanente construção e maturação, estruturado a partir de uma dupla pauta: a) pauta estrutural, macro e permanente, integrada por princípios regentes; e b) pauta conjuntural, micro e dinâmica, integrada pelo  conjunto de questões cotidianas do CCJ.


PAUTA DE PRINCÍPIOS:

Gestão republicana, ética e democrática: o CCJ, enquanto bem e espaço público, mantido com os recursos da sociedade brasileira, deve ser gerido com ética, base participativa, transparência decisória e orçamentária e destinação igualmente pública.

Gestão de proximidade, participação e valorização dos atores: à direção do CCJ compete promover a integração didática e a permanente interação entre espaços, instâncias e atores internos (Departamento, Coordenadorias, Emaj, Biblioteca setorial , Linjur, Fundação Boiteux, Caxif e Pet/Dir, Institutos grupos e núcleos de pesquisa e extensão) e externos ao Centro (demais Centros de Ensino e instâncias da Universidade, do Estado, da comunidade e do sistema de justiça). Os atores que constituem e vivenciam o CCJ devem ser permanentemente ouvidos e incluídos nos processos de organização, planejamento e tomadas de decisão. Isso inclui, principalmente, os três segmentos (docentes, técnico-administrativos e estudantes), além dos terceirizados e outros atores universitários e sociais.

Defesa e fortalecimento da autonomia do CCJ: embora dotado de responsabilidades no contexto da Universidade e da sociedade, o CCJ deve preservar e fortalecer sua autonomia científica e política, nas questões que tocam mais diretamente os atores que o constituem e vivenciam.

Indissociabilidade e equilíbrio entre ensino, pesquisa e extensão: à gestão do CCJ cumpre promover a união indissociável e constitucionalmente reconhecida da produção, transmissão e socialização do conhecimento, sempre por meio de uma relação dialética de interação com a comunidade e a sociedade na qual se insere.

Excelência acadêmica: a gestão do CCJ deve visar à excelência, valorizando as ações de docentes e técnico-administrativos que melhor contribuem para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e oportunizando aos estudantes todos os meios necessários à melhor formação.

Função social do CCJ nos contextos local, estadual, regional , nacional e internacional/global: a função social do CCJ se traduz na  sua capacidade de interagir com a sociedade ,  no duplo sentido de  produzir  conhecimento ( pesquisa) e sujeitos ( ensino) aptos a compreendê-la criticamente e a intervir positivamente sobre os processos sociais em curso e sobre os problemas concretos assim identificados (extensão). O CCJ não pode deixar de se fazer presente nas lutas sociais e jurídicas por Justiça, na  formulação de políticas públicas, nos processos de produção legislativa, na análise do sistema de justiça em todos os âmbitos referidos.


PAUTA DE QUESTÕES  E PROPOSTAS

A partir da visão de universidade exposta e dos princípios que nortearão as práticas de nossa gestão, apresentamos as seguintes propostas de ação, organizadas em torno de eixos, os quais não são estáticos, mas dinâmicos,  devendo interagir continuamente, vez que interdependentes.

Eixo I: Efetividade do tripé universitário no CCJ

I.a Ensino de graduação e pós-graduação
- Promover maior integração entre o programa de pós-graduação e o curso de graduação em direito da UFSC e concorrer para a qualificação acadêmica e humanista, projeção e função social do Ensino;
- Incentivar o aperfeiçoamento dos professores, inclusive didático-pedagógico;
- Incrementar a realização de intercâmbios nacionais e internacionais, bem como a realização de eventos científicos e culturais que enriqueçam e diversifiquem a formação jurídica no sentido da transdisciplinariedade;

I.b Pesquisa
- Contribuir para a interação entre os diversos institutos, grupos, núcleos e projetos de pesquisa do CCJ;
- Contribuir para os processos de socialização e visibilidade da pesquisa realizada no CCJ;
- Promover periodicamente um Seminário anual de apresentação e discussão dos projetos de pesquisa da  casa, congregando docentes, discentes de graduação e pós-graduação e técnico-administrativos, em parceria com o PET, o CAXIF e as representações discentes do PPGD;

I.c Extensão
- Proceder, com prioridade, a um amplo estudo e reestruturação do EMAJ, a partir de  uma noção mais ampla de extensão e prática jurídica, com vistas tanto a garantir a excelência do estágio tradicional quanto possibilitar a diversificação de modelos, matérias e experiências para os estudantes, seja através da interação com as iniciativas e os projetos de extensão em curso no CCJ, seja através de convênios com órgãos, instituições e associações diferenciados;
- Contribuir  para o processo de interação e visibilidade entre os diversos Institutos, grupos, núcleos e projetos de extensão  do CCJ e destes em relação à comunidade;
- Apoiar institucionalmente as ações de extensão comunitária desenvolvidas no curso
- Fortalecer o debate sobre o sentido e possibilidades da extensão nos cursos de graduação e pós-Graduação em Direito.

I.c  Coordenadorias
- Promover a integração entre as coordenadorias  de pesquisa, extensão, informática, estágio e monografia e destas com as Coordenadorias de graduação e pós-graduaçao em Direito.


Eixo II: Administração e gestão institucional éticas, participativas e democráticas

II.a Administração e orçamento
- Observar o princípio da licitação, como forma de atender ao interesse público, mesmo em hipóteses em que a legislação autorize sua dispensa ou inexigibilidade;
- Tornar públicas as despesas do Centro, em sua página virtual, por meio de relatórios anuais;
- Criar uma comissão permanente de encaminhamento das compras do CCJ, com a participação de professores, estudantes e técnico-administrativos;
- Organizar a compra de livros para o acervo da Biblioteca Setorial a partir das reais necessidades dos corpos discente e docente;
- Criar uma Ouvidoria própria, aberta às comunidades interna e externa;
- Abrir o debate acerca da utilização do espaço público por instituições privadas.

II.b Processos internos
- Unificar a consulta do trâmite de processos internos, possibilitando aos interessados acesso rápido e efetivo;
- Dar ampla publicidade aos editais de bolsa e às convocações e atas das reuniões dos órgãos colegiados do CCJ.

II.c Interação externa e externa
- Administrar a partir da oitiva permanente das instâncias e setores do CCJ/UFSC, construindo uma gestão de proximidade e uma relação de pertinência dos segmentos (estudantes, técnico-administativos, professores e terceirizados) em relação ao  Centro , edificadora de uma cultura da presença e do cuidado com o bem público CCJ;
- Buscar a interação com os poderes executivo, legislativo e judiciário, ministério público, defensoria e advocacia públicas, instituições públicas, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, instituições de ensino superior em caráter aberto e permanente.

II.d Valorização dos técnico-administrativos
- Buscar a flexibilização da carga horária de trabalho dos TAE´s no sentido de atender ininterruptamente aos usuários, juntamente com a administração central da UFSC;
- Construir democraticamente critérios para a formação e capacitação dos TAE´s e otimizar a participação destes nos cursos programados pela secretaria de gestão de pessoas da UFSC
- Transformar em rotina política e administrativa o repasse de informações acadêmico-administrativa aos estudantes em cada início de semestre letivo;
- Estabelecer critérios democráticos e técnicos para alocação dos TAE´s nos diversos setores do CCJ;
- Prezar pela igualdade de tratamento para todos os trabalhadores (docentes efetivos, substitutos, técnico-administrativo, terceirizados) do CCJ.

II.f. Permanente valorização dos setores de apoio:

Bibliotecas
- Otimizar sempre o  acervo de obras (livros e periódicos) , computadores e serviços.

Fundação Boiteux
- Definir claramente o papel da Fundação Boiteux e das demais Fundações da UFSC, enquanto pessoas jurídicas de direito privado, como Fundações de apoio à Universidade, cuja gestão republicana e transparente deve operar intransigentemente para o fortalecimento do bem público CCJ e das atividades de Ensino Pesquisa e Extensão, com distribuição equitativa de oportunidades.

Edufsc
- Estreitar a comunicação e valorizar a Editora da UFSC como suporte à publicação da produção científica do CCJ.

Linjur
- Avaliar e suprir as necessidades atuais do LINJUR, sobretudo face às demandas oriundas da implantação do programa de ações afirmativas.

Bolsas de ensino pesquisa e extensão
- Institucionalizar uma política  de bolsas proativa, voltada para a permanente expansão e alocação de bolsas para discentes e docentes, relativas ao ensino , à pesquisa e a extensão, junto aos órgãos de fomento e à Fundação Boiteux;
- Organizar, no site do CCJ, uma página específica para divulgação, em caráter permanente, de todas as bolsas disponíveis para os estudantes e professores de graduação e pós-graduação em Direito, visando tornar sistematizada, pública e transparente a oferta global de oportunidades, editais e concessões.

II.e Função social do CCJ
- Discutir a função social do CCJ  e o modelo de bacharel em Direito em formação,  relacionadamente  ao tripé Ensino-Pesquisa –Extensão (e ao modelo vigente do EMAJ);
- Trazer para o CCJ audiências públicas e processos de consulta popular, promovidos por instituições públicas e organizações da sociedade civil.

II.f Avaliação permanente
- Implementar um programa de avaliação institucional permanente, nos planos pedagógico, infraestrutural e administrativo, que produza conhecimento sobre a realidade do CCJ, de forma ampla, participativa e respeitosa.


EIXO III
Infraestrutura e espaços voltados à integração interna e comunitária

III.a Infraestrutura e organização do CCJ
- Deflagrar um processo de reestruturação do espaço físico do CCJ, com assessoria técnica e a partir dos reais interesses e necessidades de seus atores;
- Otimizar o site do CCJ como canal de comunicação e informação interna e externa ( com a comunidade).

II.b Racionalização dos espaços internos e espaços novos
- Adequar o espaço físico do EMAJ, com estações de atendimento mais individualizadas e silenciosas, computadores e arquivos mais modernos;
- Organizar, com prioridade,  um espaço público de integração para os estudantes e demais atores do CCl;
- Ampliar a capacidade do auditório, possibilitando a realização de eventos maiores e a visibilidade do público, além de dotá-lo de um técnico permanente para a organização, aparelhagem e protocolo.
- Estabelecer uma nova sede para o CAXIF, com a participação dos estudantes;
- Providenciar a reinstalação de uma cantina e de uma reprografia próprias para o CCJ;
- Prover espaço físico exclusivo para os terceirizados, localizados no CCJ, realizarem suas refeições em ambientes adequados, conforme regras estabelecidas pela Vigilância Sanitária;
- Em parceria com a Reitoria, buscar o aproveitamento dos espaços externos ao CCJ, criando a possibilidade de realização de eventos culturais.


EIXO IV: Acompanhamento proativo das iniciativas e processos em curso no CCJ e na sociedade

IV.a Programa de ações afirmativas
IV.b Implementação do novo currículo
IV.c cursos gratuitos de idiomas estrangeiros em curso no CCJ
IV.d REUNI
IV.e Implementação do SAJU e da  Empresa Junior de advocacia no CCJ
IV.f Implantação da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina
IV.g Propositura de um núcleo de transição administrativa



INFORMAÇÕES GERAIS

Data da consulta: 10 de outubro de 2012

Quem vota? Docentes, técnico-administrativos e estudantes de graduação e pós-graduação

Como vota? Votação paritária

Onde vota? Na sala 109 – 1º andar - Bloco E do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC

Debate:
Data: 9 de outubro de 2012
Horário: 19:00 hs
Local: Auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC

PRA QUE SERVE A DIREÇÃO DO CENTRO?

Legislação geral
Estatuto da UFSC: http://antiga.ufsc.br/paginas/downloads/estatuto_ufsc_2004.pdf (apenas normas gerais sobre a diretoria - preve forma de eleição)

Regimento geral da UFSChttp://antiga.ufsc.br/paginas/downloads/regimento_ufsc.pdf 
Ver em especial: 
Art. 27 - Compete à Direção da Unidade:  
I.dirigir, coordenar, fiscalizar e superintender os serviços administrativos da Unidade;  
II.convocar e presidir as reuniões do Conselho da Unidade;  
III.aprovar a proposta orçamentária da Unidade, com base nas propostas dos Departamentos, encaminhando-a à Reitoria para elaboração do orçamento geral da Universidade;  
IV.apresentar à Reitoria a prestação de contas do movimento financeiro anual;  
V.fiscalizar a execução do regime didático, zelando, junto aos Chefes de Departamentos, pela observância rigorosa dos horários, programas e atividades dos professores e alunos;  
VI.cumprir e fazer cumprir as decisões dos Órgãos Superiores da Universidade e do Conselho da Unidade;  
VII.aprovar a escala de férias proposta pelos Departamentos;  
VIII.propor ou determinar ao órgão competente a abertura de inquéritos administrativos;  
IX.administrar o patrimônio da Unidade;  
X.fiscalizar o cumprimento da legislação federal de ensino, no âmbito da Unidade;  
XI.baixar atos normativos próprios, bem como delegar competência, nos limites de  suas atribuições;  
XII.propor a lotação do pessoal administrativo nos diversos Departamentos;  
XIII.exercer o poder disciplinar no âmbito da Unidade;  
XIV.convocar as eleições nos Departamentos e para os representantes da Unidade nos Órgãos Colegiados da Administração Superior.

NORMAS DO CCJ
Regimento interno: http://portalccj.ufsc.br/ccj/regimento/ apenas normas gerais. remete ao regimento interno da UFSC.


CURRÍCULUM VITAE  DOS CANDIDATOS

Candidata à Direção: Vera Regina Pereira de Andrade (também disponível em http://lattes.cnpq.br/3497709864907908)
Professora Associado III da Universidade Federal de Santa Catarina onde atua junto  aos cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado, exercendo atividades de Ensino (lecionando disciplinas como Cidadania e Direitos Humanos, Democracia e Direitos  Humanos,  Direito Penal, Criminologia e Políticas Criminais, Sistema de Justiça penal e operadores do Direito) Pesquisa e Extensão. Bacharel em  Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria/RS; Especialista em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS; Mestre em Direito pelo Curso de Pós-Graduação em Direito (CPGD) da UFSC; Doutora  em Direito pelo Curso de Pós-Graduação em Direito  da UFSC;Pós- Doutora em Direito Penal e Criminologia pela Universidade de Buenos Aires; Pós-Doutora em Direito Penal e Criminologia pela Universidade Federal do Paraná. É fellow do Instituto Internacional de Sociologia Jurídica de Oñati na Espanha, onde esteve como professora visitante nos anos de 1992 e 1993. Tutora do PET/Direito/UFSC no triênio 2008-2011; Sub-coordenadora do PPGD/UFSC no biênio 19998-2000. É Pesquisadora do CNPQ .
Coordenadora do Projeto de Extensão Universidade sem Muros. Assessora da Presidência da República no processo de sanção do Código de Trânsito brasileiro. Assessora para a legislação feminista junto ao Poder Legislativo. Assessora do Ministério da Justiça e da SENASP para a construção da Conferência Nacional de Segurança Pública – 2008 e 2009.Assessora da Central de Penas e medidas alternativas do Ministério da Justiça. É membro de diversas associacões de caráter científico. É membro do Conselho editorial da Revista Discursos Sediciosos – Crime Direito e Sociedade – do Instituto Carioca de Criminologia. É membro do Conselho editorial da Revista SAJU – Puc/RS.
Principais publicações:Cidadania: do direito aos direitos humanos. São Paulo: Acadêmica, 1993.Dogmática Jurídica: escorço de sua configuração e identidade. 2ªed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003. A ilusão de segurança jurídica: do controle da violência à violência do controle penal. 2ª Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2003.(Org.) Verso e Reverso do controle penal: (des)aprisionando a sociedade da cultura punitiva. Florianópolis, Fundação Boiteux, 2002.volumes 1 e 2. Sistema penal  Maximo x cidadania mínima. Códigos da violência na era da globalização. 2ªed. Porto Alegre, Livraria do Advogado,2003.

Candidato à Vice-Direção: Edmundo Lima de Arruda Jr. (também disponível em http://lattes.cnpq.br/2858620202145281)
Professor titular da UFSC desde março de 1980. Graduado pela Universidade de Brasília, Mestre em direito pela UFSC, Doutor em Sociologia do Desenvolvimento pela Université Catholique de Louvain, Bélgica e  Pós doutor duas vezes na França, pelas Université paris VII St Denis e pela Université de
Nanterre. Lecionou em três universidades espanholas (La rabida, Sevila, UPO0 e foi asssistente de seus orientadores na UCL e nas Universidades francesas mencionadas. Escreveu e organizou mais de trinta livros, entre os quais Direito Moderno e Mudança Social; Direito, marxismo e liberalismo; Direito,  Neoliberalismo e Pós-modernidade; Direito Alternativo e Contingência; Ensino Jurídico e Sociedade; Advogado e Mercado de Trabalho; Max Weber, Direito e Modernidade; Direitos Humanos e Globalização;  Direitos Humanos e desenvolvimento; Educação Jurídica; Razão e racionalidade Jurídica; Fundamentação Ética e Hermenêutica: Gramsci, Direito, estado e sociedade; Lições de direito Alternativo I e II; Lições de Direito Alternativo do Trabalho; Direito, Globalização e direito do trabalho; Reforma Judicial: elementos para reflexão; no prelo um conjunto de dez livros da série Do Ornitorrinco Jurídico, no prelo ou em revisão editorial, entre eles Do ornitorrinco e as Flores; Do Ornitorrinco e a Academia; Cultura Jurídica e Democracia; Operadores do Direito e transformação social; O ornitorrinco Jurídico quer tetas; Educação Jurídica e Cultura no Direito; Direito (s) e globalizações; Fragmentos para uma filosofia da práxis no direito; etc.
Tem grande experiência em gestão. Presidiu a APUFSC entre 1988/2000, empreendendo ações jurídicas vitoriosas como a URP e outras, criando as revistas Plural e Álter Ágora.  Foi membro efetivo da CEJ – Comissão de Ensino Jurídico da OAB por quatro anos, ajudando a construir com o MEC as
bases da reforma do ensino superior (Portaria 1886/94). Fundador do Movimento Direito Alternativo o preside há mais de vinte anos tendo sido o organizador de mais de dez congressos internacionais, nos quais mais de dois mil palestrantes circularam por Florianópolis, envolvendo sempre os docentes da UFSC. Foi consultor do CNPq, conferencistas em mais de quinhentos cursos de direito do país e em universidades na França, Inglaterra, Espanha, Bélgica, Itália, Portugal, etc.

“Chegar ao centro, sem partir-se em mil fragmentos pelo caminho. Completo, total. Sem deixar pedaço algum para trás" (Caio Fernando Abreu)